Verei mais vezes o retilíneo horizonte marítimo realizar a inversão do fenômeno da aurora porque no profundo o oceano sabe a responsabilidade que tem de despertar os seres iníquos da Terra.
Mas ainda assim ele, em toda a sua nobreza, o faz sem intenções de permuta. Logo ele, gelado em si e escuro em seus desígnios. Ele mesmo serve de espelho para as vaidosas estrelas.
Incessantes damas luxuosas que ostentam um brilho único que apenas o ambiente noturno arraigado à claridade lunar é digno de adornar a festa daquelas que são invejadas por suas luzes ímpares.
Luzes essas que não podem jamais ser comparadas com a do nosso anfitrião. A saber: o Sol. De forma única ele lidera as demais estrelas, favorece a lua em sua formosura e faz do oceano o seu grande cenário para suas resplendorosas manobras diárias.
De ontem em diante me farei sensível à todos estes, e à todos aqueles. À todos eles que fazem parte do meu dia e que por cegueira social eu não os enxergo.
Estamos todos no mesmo universo.
22dejaneiro
22
de
janeiro
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3 comentários:
Infelizmente pelo cotidiano e pela rotina, tudo passa por nós apenas como sombras, na verdade não enxergamos realmente, simplesmente vemos, mas volto a dizer, sombras, sombras...
A diferença de uma coisa, para essa mesma coisa é a maneira como a enxergamos.
"Estamos todos no mesmo universo."
Mentira!
eu vivo num universo paralelo. E agora?
O próximo post será pra vc.
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